Pitfall: The Mayan Adventure foi um jogo lançado no ano de 1994 para Sega CD e Snes, e em 1995 foi portado para Mega Drive, 32x, Atari Jaguar, Windows 95.
A história deste maravilhoso jogo é a seguinte:
Pitfall Harry (do jogo original, clássico da Atari) e seu filho Pitfall Harry Jr. estão na América Central viajando por sítios arqueológicos da civilização Maia à procura de um valioso artefato Maia. Em certo ponto da viagem eles encontram um antigo templo Maia.
Dentro desse templo o jovem explorador vê o artefato, e empolgado corre em direção ao mesmo, deixando o seu pai para trás. Nesse momento uma estranha força rapta o seu pai! O que aconteceu? Quem será que raptou Harry Pitfall? Qual o motivo?
Agora cabe a você controlar Harry Pitfall Jr. em selvas, templos, ruínas, cavernas e tumbas, correndo, saltando poços de areia movediças e jacarés, patinando, pulando em cipós e matando os adversários que aparecerem, em uma emocionante aventura para resgatar seu pai e também com ajuda de algumas armas como bumerangue, pedras, chicote e outras armas que vão sendo desvendadas ao longo das fases.
Pitfall: The Mayan Adventure é um excelente jogo de plataforma, bem ao estilo dos anos 90, onde tiveram grandes sucessos.
O jogo é muito divertido, com muita simplicidade e muitos desafios que deve ser superado ao longo do caminho.
Comparativo de versões
- Sega CD:
Versão original. Possui ótimos gráficos, música de CD espetacular e envolvente, excelentes efeitos de áudio e possui 14 fases. E possui uma interessante abertura em vídeo.
Video promocional da versão Sega CD:
- Mega Drive:
Os gráficos e efeitos de áudio ficaram exatamente iguais à versão Sega CD. As músicas, apesar de não serem de CD, ficaram maravilhosas (contrariando a regra, ficaram melhor que a versão Super Nintendo), excelente efeitos de áudio. A desvantagem é que tem 11 fases ao invés de 14 (não tem as fases Jaina Island Falls, Tomb of Palenque e Palenque Ruins)
- Super Nintendo:
Os gráficos ficaram bem abaixo da versão Sega CD, com pouca definição, cores sem vida (veja por exemplo o menu de abertura e o fundo da 1ª fase – cadê a água?). Os efeitos de som e músicas contrariando a regra ficaram abaixo da versão Mega Drive. Assim como o Mega Drive possui 11 fases ao invés de 14 (não tem as fases Jaina Island Falls, Tomb of Palenque e Palenque Ruins). Os sprites e gráficos dos cenários são maiores, assim você acaba vendo menos área que as outras versões (como se estivesse numa resolução inferior de vídeo comparado às outras versões).
- Sega 32X:
Excelentes gráficos (fica entre o Mega/Sega CD e o Atari Jaguar ficando pouco abaixo deste) um pouco mais fluidos, coloridos e bem acabados que a versão Mega Drive/Sega CD. Ótima música e efeitos de áudio (talvez um pouquinho melhor que a versão Mega Drive). Possui todas as 14 fases (como na versão Sega CD). Apesar de todas essas qualidades, não se justifica deixar a versão Mega Drive para migrar para a versão Sega 32X.
- Atari Jaguar:
Possui os melhores gráficos (um pouco acima do Sega 32X), empatado com a versão Windows 95, apesar que a versão Jaguar possui detalhes e acabamentos que a versão Windows 95 não possui e vice-versa. A música ficou muito boa (empatado com Sega 32X). E quando você passa de fase, existe a opção de salvar seu progresso no jogo: muito bom isso!
Tem como desvantagem o fato de ter 11 fases ao invés de 14 (não tem as fases Jaina Island Falls, Tomb of Palenque e Palenque Ruins) e de ter um estranho bug: quando você chega em um local que possui sprites (inimigos, itens, areia movediça, flor com ponta que estica, teia de aranha e até mesmo o chefe da 1ª fase) se você voltar um pouco atrás atrás e ir de novo em direção ao sprite (ou passar batido e depois voltar atrás) simplesmente o sprite desaparece! Quando desaparece um inimigo é beleza, mas quando desaparece um item ou algo como uma teia de aranha ou planta que estica você corre o risco de ficar preso na fase e isso é terrível!
- Windows 95:
arrisco dizer que essa é a melhor versão: possui os melhores gráficos, empatado com a versão Atari Jaguar, apesar que a versão Windows 95 possui detalhes e acabamentos que a versão Atari Jaguar não possui e vice-versa. Têm todas as 14 fases. A música tem qualidade de CD (como no Sega CD). Quando você passa de fase, fica disponibilizado no menu do jogo (barra de menu) a fase para você não ter que começar tudo de novo (como a opção de salvar jogo do Atari Jaguar). Essa versão do Pitfall foi o primeiro jogo vendido para rodar em Windows 95.
- GameBoy Advance:
Port da versão Super Nintendo. Os gráficos ficaram ainda piores: os sprites estão enormes fazendo com que apareça quase nada da fase à volta do personagem (dá a impressão que a tela está ainda mais próxima do personagem, mais que a versão Super Nintendo – apesar que isso acaba sendo vantagem na pequena tela do GBA). O jogo ficou todo coloridão (parece que usa mais cores primárias). Só possui 11 fases ao invés de 14 (não tem as fases Jaina Island Falls, Tomb of Palenque e Palenque Ruins). Não tem músicas durante as fases e vários efeitos de som (principalmente de voz digitalizada) foram removidos.
Agora, fotos das fases exclusivas :Jaina Island Falls, Tomb of Palenque e Palenque Ruins
Abaixo, fotos comparativas de algumas telas para melhor visualização:
Abertura
Menu
Fases 1
Fases 2
Vídeo das comparações, feito exclusivamente para o Blog:
O Final de Pitfall: The Mayan Adventure
Como tem muita gente que não conseguiu terminar este jogo, abaixo vai o spoiler, um vídeo mostrando o final, e confesso que na época, fiquei surpreso com a foto abaixo:
Video:
Cheats
Na tela de apresentação (foto) faça as combinações abaixo:
- Seleção de fases: B, direita, A, baixo, direita, cima, B, esquerda, A, cima, direita, A e cima . Use o direcional para cima e para baixo para escolher os estágios (que apareceram acima das 3 opções principais).
- 99 armas: A, B, cima, C, A, C, A .(um som confirmará a dica).
- 9 vidas: direita, A, baixo, B, direita, A, B, cima, baixo. (um som confirmará a dica).
- Continues infinitos: C, C, C, C, esquerda, A,baixo, cima, baixo. (um som confirmará a dica).
- Super velocidade: B, A, direita, C, direita, cima, baixo.
- Todos créditos: C, direita, baixo, C, direita, baixo, C, direita, baixo.
- Versão do Atari 2600: baixo, A 26 vezes (é sério!), baixo.
- Direto para a tumba: B, A, baixo, C, direita, A, B (vai direto para bônus da tumba – jogo da memória
Breve Histórico do Pitfall em cada geração de videogames
- 2ª geração:
- Em 1982 o Pitfall! para Atari 2600 foi concebido pela brilhante mente de David Crane. (fotos abaixo de como ele está e como ele era)
O jogo consistia em correr pela selva, a procura de 32 tesouros escondidos em menos de 20 minutos. (Fez tanto sucesso que teve ports para os consoles: Intellivsion, Colecovision, Commodore 64, Atari 5200, Atari 7800 e MSX). O jogo apesar de incrível, tinha apenas 4 KB, o que permitiu que ele fosse posteriormente inserido como bônus em outros jogos, inclusive no Pitfall – The Mayan Adventure. Esse jogo foi um dos primeiros a usar o recurso side-scrolling, que posteriormente foi largamente usado em jogos como Sonic, Mario, Alex Kidd, Donkey Kong...
- Em 1984 foi lançado o sucessor: Pitfall 2 – The Lost Caverns
e este foi o último a ter participação de David Crane. Nesse jogo houve melhorias como presença de música, presença de checkpoints, vários inimigos e pela primeira vez o Pitfall tinha um final verdadeiro ao terminar o jogo.
- Em 1985 o jogo Pitfall 2 – The Lost Caverns foi reprogramado pela Sega e licenciado pela Actvision para o console Sega SG-1000 (o pai do Máster System) e ficou excelente.
- 3ª geração:
- Em 1987 foi lançada a ovelha negra da série! Super Pitfall para o nintendinho. O jogo foi feito pela Pony e licensiado pela Activision. Aqui você controla um Harry baixinho e bigodudo, com uma roupa e capacete azuis que solta tiros parecendo tiro de bazuca (ou seja, uma terrível mistura de Pitfall, Mario Bros e Mega Man... kkkk). O jogo ficou conhecido no Brasil pois na época acompanhava o console Phantom System (um dos clones de NES mais vendidos no Brasil).
- 4ª geração:
- Em 1994/1995 a Actvision se redime lançando o excelente Pitfall – The Mayan Adventure (analisado aqui nesse post) para Sega CD, Super Nintendo, Mega Drive, Windows 95, Sega 32X e Atari Jaguar. Posteriormente em 2001 foi portado para GameBoy Advance.
- 5.ª geração:
- Em 1998 é lançado o primeiro Pitfall em 3 dimensões – o Pitfall 3D: Beyond the Jungle. Não fez muito sucesso devido à grande mudança na jogabilidade. Posteriormente foi portado para o GameBoy Color, mas sem ser 3D (obviamente). Em 2001, a versão Pitfall: The Mayan Adventure (analisada nesse post) é portada para o Game Boy Color
- 6.ª geração:
- Em 2004 é lançado o jogo Pitfall: The Lost Expedition em 3D para Playstation 2 Game Cube, X-Box e PC; e em 2D para celulares e GameBoy Advance. Perdeu o visual sério do Pitfall: Beyond the Jungle e ganhou um visual mais divertido.
- 7.ª geração:
- Em 2008 é lançado o Pitfall: The Big Adventure exclusivo para Nintendo Wii. Não difere muito da versão anterior (inclusive nos gráficos) porém tem como vantagem a detecção de movimentos do Nintendo Wii.
- Em 2009, saiu para o Virtual Console, do Wii, que é exatamente a mesma versão do Mega Drive.
Este Post foi produzido pelo meu parceiro Giuliano Marconi, eu acrescentei apenas algumas coisinhas…valeu amigo!
Espero que gostem
Jackie Chan
17 Comentários para Pitfall: The Mayan Adventure
Legal Jackie!
Acabou que eu ia só ajudar e você aproveitou quase todo o texto e fotos: fico feliz por ter passado por seu padrão de qualidade! hehehe
É isso aí, Pitfall é um jogão, e espero que a galera goste e comente (apoiando e discordando dos pontos de vista meu e do Jackie).
E aguardem: Jackie e eu estamos preparando mais um review de outro grande jogo do Mega! Abraço a todos!
Otimo post meus caros amigos :D
Adoro Pitfall, joguei freneticamente tanto o do Atari quanto o do Snes.
Joguei o do Psx, porem não me motivou muito a seguir adiante apesar de possuir um enredo mais serio.
Quanto ao Ps2, por incrivel que pareça, não me atraiu!
Mas de qualquer forma, parebens pelo BLOG!!
Animal ;)
Já os linkei no meu blog e no tweeter ;)
Muito bom o texto, parabéns Giuliano e Jackie!
Eu nunca joguei este jogo no Mega nem eu outras plataformas.
Joguei apenas o Pitfall para Atari, e também fiquei surpreso em ver que ele aparece no seu estilo original em 4 bits no final deste jogo.
Bom carnaval pra vocês e até a próxima!
Cyber Woo - obrigado amigo...
é, eu tb joguei freneticamente no atari, mas no snes eu não curti muito nao......
sobre a versao do psx e ps2 eu tb nao me atraí por ele... saiu da linha que ja vinha...
obrigado e visite sempre..
Pasqualete - po amigo, vc nunca jogou esse do mega? nao sabe o que ta perdendo viu.;...rsrs
é, eu tb fiquei extremamente espantado, la na primeira vez que vi....beeem original né...hehe
abraços e boa viagem..
Lá se foi meu especial do Pitfall!!! rsrsrs
Obrigado Cyber Woo e Pasqualete!
Xiii... foi mal nesbitt... kkkk
E olha que tem uns updates a serem feitos nesse post hein (versão virtual console e cheats), vai ficar ainda maior... kkkk
Nossa que beleza de post ein! parabems.
Já tinha zerado a versão em cartucho do Mega e Snes e não sabia que tinham fases editadas, maravilha!, agora tenho um motivo pra “Rejogar” o PF, vou pegar a versão de Mega CD que já ta aqui na fila um tempão, hehe
E como de costume em jogos Multiplataformas as softhouses sempre faziam a melhor adaptação para o console Sega que era muito mais amistoso na programação alem de ter um processador com quase o dobro de potencia da concorrência.
E não era so por isso, o Mega usava formato de tela padrão na época 4:3 e o Snes não chegava a isso, era com se a tela do Nintendo fosse quadrada, e se esticava para os lados na TV para compensar essa deficiência, o resultado e o aspecto achatado em alguns jogos como o EarthWorm Jim que fica bem gordo em tela cheia na versão Snes.
Aqui sobrepus imagens dos dois consoles para mostrar o que acontece no Snes.
http://img78.imageshack.us/img78/9351/megavssnes3cf8.gif
http://img78.imageshack.us/img78/5116/megavssnes2up2.gif
http://img78.imageshack.us/img78/6365/godsmegavssnessu1.gif
Muito obrigado Patrick!
Eu queria saber o nome técnico desse recurso (que até parece um defeito) do SNES. Seria um "auto-stretch"? Alguém aí sabe?
Esse negócio do SNES ter uma imagem quadrada (bem menor que a do Mega Drive) e espichá-la para preencher a tela da TV é algo bem esquisito e "safado" rsrs.
Muito legal as imagens que você mandou mostrando as diferenças do campo de visão do SNES e Mega.
E Jackie: obrigado por incluir informações sobre o Wii e os cheats que te mandei. Valeu!
Patrick - Isso mesmo cara, tire a poeira, pegue a versão do sega cd e vá jogar..
e voce disse uma verdade, em jogos multiplataformas, as melhores versões eram da Sega mesmo..
sobre a tela do mega 4:3 é isso mesmo, vc ta certo! e a versão snes realmente não chegava a isso...é como comparar hoje as imagens WIDESCREEN X FULLSCREEN....é sacanagen!!!!!!!!!
cara, sobre estas imagens que vc sobrepos, ficou show cara....da pra perceber nitidamente a cagada!!!! fala serio ne!!
Giuliano - faaala parceirooo!!! é ja inclui mesmo s informações adicionais! eu que agradeço e peço desculpas, pois esqueci mesmo!
sobre o recurso usado no snes, eu não sei o nome.....
então, nos jogos em que voce pensa que os sprites são maiores, na verdade é uma adaptação da imagen, e não o sprite maior.....e vc disse tudo, espichar para preencher a tela é uma safadesa, ou melhor, uma "gambiarra" !!!
@Giuliano Marconi
Stretch na verdade um recurso que todos os consoles usavam para enquadrar uma imagem perfeitamente na TV que acaba sendo o vilão no Snes, agora esse lance do Nintendo comer uns 15% da visão periférica não tem nome, e mal planejamento mesmo, ou uma tentativa de reduzir a quantidade de elementos processados na tela e evitando os slowdowns que aparecem em alguns jogos como Flash Back. a Nintendo sempre usou essa resolução quadrada, foi assim no Nes e no Game Boy classic.
@JACKIE CHAN
Obrigado pelo elogio.
Exatamente cara, e como se o Mega hoje fosse o Wide e Snes formato antigo, mas mesmo assim quando você adapta uma imagem Wide no antigo 4:3 ela fica “magrinha” achatada na vertical mas sem esconder parte da imagem.
Patrick, eu queria saber um nome pra colocar nos próximos posts sem rodear demais... rsrs
Ah, coloco que é menor campo de visão: Que tal?
Game Boy e Snes eu percebi que é quadrado... mas o NES? Nem tinha percebido! Meus famiclones me enganaram por muito tempo!!! rsrs
comprei este jogo por ver aqui e gostei
Galera, quero corrigir algo que eu disse no post e está errado...
Na versão Jaguar, o tal Bug que eu falei dos sprites sumirem, só acontece no emulador (Project Tempest). Eu comprei o Pitfall para Jaguar, e esse bug não acontece no console. Ou seja, ele subiu e muito no meu conceito! rs
Abraço a todos!
Poh SHowwwwwwwwwwwwwwwwwwwwww suas materias :)
Em 2001, a versão Pitfall: The Mayan Adventure (analisada nesse post) é portada para o Game Boy Color
sera que eu li bem? esse jogo teve versões para gbc e gba ou foi erro de digitação?
Ops! Falha nossa! A versão analisada no nosso post "the mayan adventure" foi portada para o Game Boy Advance e não para o Game Boy Color. A versão 3D Beyond the Jungle é que foi portada para o Game Boy Color. Abs e desculpe.
OI GENTE COMO FAÇO PARA COMPRAR O CD DE JOGO DO PITFALL. O MEU ARRAIO E TA DIFICIL ACHAR OUTRO. QUALQUER COISA MEU ZAP GRATO 11 9 42975304 SARA.
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